R: Adoração é um tributo de Amor cobrado por Deus, que implica nos reconhecermos como devedores diante Dele, por tê-lo ofendido ao rejeitar o seu Amor, estando dispostos à ressarci-lo numa retribuição de Amor tão grande, pura e verdadeira quanto o Amor outrora renegado. Esse Amor só nos pode ser creditado através de Cristo, no sacrifício que o próprio Deus realizou por meio da humanidade que assumira, para sanar a dívida de Amor que a humanidade possuía para com Ele. Por isso, os antigos ritos de adoração com o sacrifício inocentes dos cordeiros primogênitos e sem defeito do ranho, apontavam para o Jesus, simbolizado em seu futuro martírio: "LEVARÁ AO SACERDOTE, EM SACRIFÍCIO DE REPARAÇÃO, UM CARNEIRO SEM DEFEITO, TOMADO DO REBANHO, E O SACERDOTE FARÁ POR ELE A REPARAÇÃO DA FALTA COMETIDA E SERÁ PERDOADO. (Levítico 5, 18) No lugar dos animais, Deus agora deseja ser adorado no Amor ao nos ofertamos a Ele de corpo e alma: “EU VOS EXORTO, POIS, IRMÃOS, PELA MISERICÓRDIA DE DEUS, A OFERTARDES VOSSOS CORPOS EM SACRIFÍCIO VIVO, SANTO E AGRADÁVEL A DEUS: É ESSE O VOSSO CULTO RACIONAL." (Romanos 12.1)” Não há outra maneira de nos ofertamos, e assim, o adorarmos, senão, na comunhão com o Cristo crucificado: “O CÁLICE de bênção, que benzemos, NÃO É A COMUNHÃO DO SANGUE DE CRISTO? E O PÃO QUE PARTIMOS, NÃO É A COMUNHÃO COM O CORPO DE CRISTO? NÃO ENTRAM EM COMUNHÃO COM O ALTAR OS QUE COMEM AS VÍTIMAS?” (1 Coríntios. 10. 16, 17 e 18) "Perseveravam eles NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, nas reuniões em comum, NA FRAÇÃO DO PÃO e nas orações. (Atos 2, 42) Nenhum ato corpóreo ou movimento humano no campo do pensamento, arte ou qualquer outra operação, física ou mental, substitui a comunhão com o sacrifício de Cristo. Só nele, sacramentado nos elementos de sua carne (Pão) e do seu sangue (Vinho), haverá adoração em verdade e espírito: "EU RECEBI DO SENHOR O QUE NOS TRANSMITI: NA NOITE EM QUE FOI TRAÍDO, JESUS TOMOU O PÃO, E DEPOIS DE TER DADO GRAÇAS, PARTIU-O, E DISSE: ISTO É MEU CORPO QUE É ENTREGUE POR VÓS." (1 Coríntios 11, 23 e 24)