1. QUANTO MAIS FIRMAMOS, MAIS NOS FORTALECEMOS?
R: Sim, pois a firmeza persistente naquilo que é bom e justo, robustece o desejo e a felicidade de se manter nele, ao mesmo tempo que enfraquece os apelos cotidianos que nos afastam da prática da fé e do bem: "NÃO SOMOS, ABSOLUTAMENTE, DE PERDER O ÂNIMO PARA NOSSA RUÍNA; SOMOS DE MANTER A FÉ PARA NOSSA SALVAÇÃO!” (Hebreus 10, 39) “TOMAI A ARMADURA DE DEUS PARA QUE POSSAIS RESISTIR NOS DIAS MAUS E MANTER-VOS INABALÁVEIS NO CUMPRIMENTO DO VOSSO DEVER.” (Efésios 6, 13) O papel incansável da perseverança é construir nas almas, incessantemente, as fortalezas necessárias para medir e controlar os impulsos que nos lançam paras as falsas alegrias e situações de risco pelas quais nos tornamos maus, orgulhosos, soberbos, corrompidos de toda maneira, e, portanto, propensos a abandonar a vida com Deus. Perseverar é ater aquilo que devemos realizar e ao que devemos evitar. Somos motivados pelo Espírito Santo a permanecer no que iniciamos, que é nossa vida com Deus. É a força da alma, que vem pelo ato de amor Divino, a qual não nos deixa seduzir pela alegria frágil e pelo curto prazer que existe nas coisas que nos deterioram no corpo e na alma: “REVESTI-VOS DA ARMADURA DE DEUS, PARA QUE POSSAIS RESISTIR ÀS CILADAS DOS INIMIGOS.” (Efésios 6, 11)
2. A PERMANÊNCIA NO BEM NOS FAZ DETESTAR O MAL?
R: Sim, pois a constância no bem-querer a Deus e ao próximo é uma felicidade contínua, e não nos arriscaremos perdê-la por situações ou escolhas que nos darão certas alegrias momentâneas, mas que serão anuladas pelos resultados dolorosos e danosos provenientes dessas más escolhas: “SEDE SUBMISSOS A DEUS. RESISTI AO MAL, E ELE FUGIRÁ PARA LONGE DE VÓS.” (S. Tiago 4, 7) A intimidade com o que é bom e justo aumenta a consciência sobre a importância do bem no mundo e sobre o esplendor da beleza e da nobreza que só existem na bondade verdadeira que só podemos achar em Deus. Beleza essa que está testemunhada em toda sua criação: “INTERROGA A BELEZA DA TERRA; INTERROGA A BELEZA DO MAR; INTERROGA A BELEZA DO CÉU; INTERROGA TODAS ESTAS REALIDADES, E VEJA SE ELAS NÃO RESPONDEM QUE SÃO BELAS POR ELAS MESMAS OU SE PELA BONDADE DO CRIADOR QUE AS FEZ PERFEITAS?” (SANTO AGOSTINHO. Sermão CCXLI, 2: p 38)