2 min de leitura

A missão dos santos não está no extraordinário da salvação que só cabe a Jesus, mas no que é próprio de todo aquele que se compadece com o sofrimento alheio, que é suplicar com ele, e em favor dele a Cristo pela proteção de que necessita. Movidos em amar a Deus no próximo, os intercessores, com a preocupação pelo Bem Comum, em suas orações intercessoras, reforçam as súplicas dos pedintes, para que, sendo uns pelos outros, a fraternidade e a solidariedade sejam testemunhadas ao mundo. Na terra ou céu, os que desfrutam da companhia de Deus não poderiam assistir indiferentes aos que ainda sofrem. Em Cristo, céus e terra estão unidos pela Igreja, o seu Corpo: 'JÁ NÃO SOIS HÓSPEDES, NEM PEREGRINOS, MAS SOIS CONCIDADÃO DOS SANTOS E MEMBROS DA FAMÍLIA DE DEUS* (Efésios 2, 19), AO QUAL SE DEVE A EXISTENCIA DE TODA FAMÍLIA NO CÉU E NA TERRA," (Efésios 3, 15) “(...) C);  “SE UM MEMBRO DO CORPO SOFRE, TODOS OS MEMBROS SOFREM COM ELE; SE UM MEMBRO É TRATADO COM CARINHO, TODOS OS OUTROS SE ALEGRAM POR ELE." (1 Coríntios 12, 26)”  O amor a Deus e ao próximo experimentado à nível de perfeição, impulsiona a Igreja Celestial a querer o Bem e a felicidade a todos, pois estando em Cristo, tudo neles   — orações, pensamentos e vontade, não mais reflete as imperfeições naturais, porque agora pertencem a Cristo. No céu e na terra não há lugar para membros atrofiados no Corpo de Cristo. Se os pedidos são legítimos e levam a progredir na fé e no amor, nunca pediremos sozinhos porque os santos do céu tomarão nossas preces e as apresentarão a Cristo como sendo deles. Na solidariedade universal, ninguém está só enquanto ligado à Cristo, que é um CORPO com incontáveis membros ativos na terra, mas principalmente no céu, (...) "POIS ONDE DOIS OU TRÊS ESTIVEREM REUNIDOS EM MEU NOME, ALI ESTAREI NO MEIO DELES." (S. Mateus 18, 20) - "Orar com os Santos, é, pois, unir as nossas orações às de todo o corpo místico e assegurar-lhes a eficácia. Por outro lado, os Santos exultam de interceder por nós: «Eles amam em nós irmãos nascidos do mesmo Pai; têm compaixão de nós; lembrando-se, à vista do nosso estado, daquele em que eles mesmos se encontraram, reconhecem em nós almas que devem, como eles, contribuir para a glória de Jesus Cristo. Que alegria não experimentam eles, quando podem encontrar associados que os ajudem a tributar as suas homenagens a Deus e a satisfazer o seu desejo de magnificar a Deus por centenas e centenas de milhar de bocas se as tivessem!" (TANQUEREY. Afonso. Compendio de Teologia Mística e Ascética. Livro II. par. 179 - 2° Pg. 93)



     


Comentários
* O e-mail não será publicado no site.