CONSELHO É ÚTIL PARA DEFINIR NOSSAS ESCOLHAS?
R: Sim, pois os bons conselhos nos incutem o temor a Deus diante das nossas escolhas.(1) Faz crescer a prudência.(2) Orienta a justiça, dentre as várias opções pelas quais podemos livremente agir. Aponta, dentre tantos, o caminho que nos conduzirá à salvo de todos os males.(3) Sinaliza o bem ou mal que cada escolha nos trará. Ora, tudo que realizamos procede voluntariamente das nossas livres escolhas: "PARA QUE A TUA BOA AÇÃO NÃO FOSSE COMO QUE FORÇADA, MAS POR VONTADE ESPONTÂNEA.” (Filemon 14) Conquanto, sendo possível escolher mal ou bem, é que o Espírito Santo concede o dom do aconselhamento para dirimir dúvidas, a fim de retamente nos guiarmos: "[…] SE ADVERTIRES AO JUSTO QUE SE ABSTENHA DO PECADO, E ELE NÃO PECAR, ENTÃO ELE VIVERÁ GRAÇAS A TUA ADVERTÊNCIA, e tu, assim, terás salvo a tua vida”. (Ezequiel 3, 21) Só o ser racional discerne entre o Bem e o mal. Todavia, no estado de imperfeição, necessita de orientação superior para descobrir e escolher como proceder diante de Deus, segundo o Bem. A liberdade é também um dom, sendo nos conselhos e nas exortações que conduzem ao amor, a justiça e a fraternidade universal, dentre outros, que a liberdade se aperfeiçoa. Sendo um dom espiritual, concedido a muitos, o aconselhar e o orientar sobre os preceitos da salvação e do amor, não é crível que esse dom fosse dado sem possibilidade de proveito útil: "A CADA UM É DADA A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO PARA PROVEITO COMUM." (I Coríntios 12, 7)
1 O temor do Senhor, eis a sabedoria! Fugir do mal, eis a inteligência’.” (Jó 28, 28)
2 Adquire sabedoria, adquire perspicácia, não te esqueças de nada, não te desvies de meus conselhos. (Provérbios 4, 5)
3 Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos. (Eclesiástico 3, 2)