Quando a Igreja ora pelas almas, ela não faz acepção entre as que vivem na carne ou fora dela, pois '(...) AQUELE QUE CRÊ EM MIM, MESMO QUE MORRA, VIVERÁ.'’ (Jo 11, 25) ‘É UM SANTO E SALUTAR HÁBITO ESTE DE ORAR PELOS MORTOS.’ (2 Macabeus 12,42-45) Rezar pela salvação dos que partiram, é suplicar que o sacrifício de Cristo, por ocasião do juízo final, lhes seja eficaz, e realize em favor destes o benemérito necessário para lhes purificar a fim de que possam se reconciliar com Deus. (CATECISMO § 1354) Dentre outras coisas, rezar pelas almas tem duplo efeito: 1. É a legítima manifestação do amor ao próximo, santificando tanto o orante, quanto o destinatário da oração. 2. É manifestação expressa de perdão, na hipótese de não termos tido a chance em vida de perdoar aquele que partiu, realizando assim, o refrigério de sua alma, reduzindo seu tempo no estado de purificação. O Apóstolo rezou por seu discípulo morto: “O Senhor conceda sua misericórdia à casa de Onesíforo, que muitas vezes me reconfortou e não se envergonhou das minhas cadeias! Pelo contrário, quando veio a Roma, procurou-me com solicitude e me encontrou. O Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia junto do Senhor naquele dia. Sabes melhor que ninguém quantos bons serviços ele prestou em Éfeso.” (2 Timóteo 1, 16-18)