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Um ídolo pode ser qualquer objeto inanimado, ao qual se atribui virtudes e características próprias e exclusivas da Personalidade Divina. Afirmar que as Escrituras, em si mesmas, na letra, papel ou na mensagem, possuam atributos Divinos, é instituir sobre elas a idolatria explícita e escancarada. A Bíblia não ama; não salva; não batiza; não perdoa pecados; não julga; não substituiu a Igreja; e não serve de sacrifício válido para nos dar a vida eterna. A Bíblia não é um 'livro mágico'  que irá resolver todos os problemas da vida cotidiana; e nem fazer milagres. Somos a religião, cujo centro é O VERBO encarnado E NÃO O LIVRO. Não transformemos a Bíblia em Alcorão. O apego desequilibrado e demasiado à literalidade, mata o espírito vivificante da fé, levando ao fundamentalismo que destrói o Amor cristão pelo qual se deve viver: "ELE NOS FEZ APTOS PARA SER MINISTROS DA NOVA ALIANÇA, NÃO DA LETRA, E SIM DO ESPÍRITO, PORQUE A LETRA MATA, MAS O ESPÍRITO VIVIFICA." (2 Coríntios 3, 6) Cristo, o Amor Divino, ao se doar a toda humanidade, trouxe-nos a resposta definitiva e certa quanto ao modo pelo qual devemos viver, morrer, e sob qual aspecto a Escritura deve ser lida, compreendida e crida.1 A função das fontes da sabedoria cristã é revelar Cristo e o seu papel único e significativo na história humana. Os meios para tanto, seja a palavra escrita - Escrituras; ou oral - Tradição Apostólica, são os instrumentos orientadores dessa revelação, que devem ser utilizar para os fins didáticos e pedagógicos para os quais existem, e nos foram dados por Deus, ou seja,  para ser canal de comunicação com o sagrado. Assim como todo mecanismo que nos comunica o sagrado, torna-se também sagrado, devemos reverência, observância e veneração as Escrituras.2 O que passar disso é idolatria, ou melhor, 'bibliolatria.'


Os cristãos devem ler as Sagradas Escrituras à luz do Cristo morto e ressuscitado, conservando seu valor próprio de Revelação. (CATECISMO § 129 l.7.1.) 

A Igreja reverencia e venera as Sagradas Escrituras, enquanto palavra de Deus que veio através de homens movidos e inspirados pelo Espírito Santo. (Catecismo S.9 § 81)



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