O pecado original é a condição humana universal dos que nascem desprovidos das virtudes que provém da perfeição e do Amor Divino, nas quais se criou o primeiro homem, Adão; e a primeira mulher, Eva. Já o pecado atual está pessoalmente, de modo voluntária e consciente nos atos, obras, pensamentos e palavras dos descendentes destes: ‘CATECISMO §1868: O PECADO É UM ATO PESSOAL. ALÉM DISSO, TEMOS RESPONSABILIDADE NOS PECADOS COMETIDOS POR OUTROS, QUANDO NELES COOPERAMOS.’ O estado das coisas produz seus efeitos. Assim com o calor produz o fogo; e o frio produz o gelo, o estado do ser humano, despido de perfeição, luz e bondade após abandonar Deus, produz maus atos, pensamentos, desejos, obras e palavras más, usando da liberdade sem equilíbrio, potencializando a capacidade de se autodestruir, e destruir também aos outros. Fora da relação com Deus, todo ser humano é vulnerável ao impulso de transgredir visando benefícios próprios e muitas vezes destrutivos: ‘CATECISMO P.28.7 §1488: AOS OLHOS DA FÉ, NENHUM MAL É MAIS GRAVE QUE O PECADO, E NADA TEM CONSEQUÊNCIAS PIORES PARA OS PRÓPRIOS PECADORES, PARA A IGREJA E PARA O MUNDO INTEIRO.’ Quando Adão foi tirado do convívio Divino por conta do seu desamor e desconfiança para com Deus, causou na humanidade grande desordem naquilo que antes era só virtude (liberdade, felicidade, inteligência e amor próprio etc.), e que agora poderia ser transformado em algo ruim e usado para coisas desprezíveis, pois a humanidade havia conhecido o mal, e poderia, por meio de sua liberdade, fazer uso dele: 'EIS QUE O HOMEM SE TORNOU CONHECEDOR DO BEM E DO MAL. E O SENHOR EXPULSOU-O DO JARDIM DO ÉDEN, PARA QUE ELE CULTIVESSE A TERRA DE ONDE HAVIA SIDO TIRADO.” (Gênesis 3, 22 a 24)