A inatividade do Bem é um mal por si só, e que nos afasta de Cristo: “AQUELE QUE SABE FAZER O BEM E NÃO O FAZ, COMETE PECADO.” (S. Tiago 4,17) A dádiva da fé é uma disposição na vontade que nos impulsiona a tudo que é bom e construtivo, segundo os preceitos de Deus, na quais encontramos sua vontade soberana. Todavia, é certo que existem pecados por omissão. Logo, omitir-se deliberadamente na prática do Bem é tão grave quanto praticar o mal. O ser humano foi criado para realizar o amor prático. E amar na prática, equivale a buscar fazer o Bem. Se opõe a bondade e ao amor, aquele que ao lado deles não se coloca: "QUEM NÃO ESTÁ COMIGO ESTÁ CONTRA MIM. AQUELE QUE COMIGO NÃO AJUNTA, ESPALHA." (S. Mateus 12, 30) Uma fé desprovida de atos de amor fraterno, é somente um conceito vazio, incapaz de nos preparar para receber Deus, pois essa preparação só ocorre no aperfeiçoamento das nossas ações, através das quais nos tornamos imitamos de Cristo: "LONGE DE VOS TORNARDES NEGLIGENTES. SEJAIS IMITADORES DAQUELES QUE, PELA FÉ E PACIÊNCIA, SE TORNARAM HERDEIROS DAS PROMESSAS DE DEUS." (Hebreus 6, 12) Como testemunhou de si, o Santo Apóstolo: "TORNAI-VOS MEUS IMITADORES, COMO EU SOU DE CRISTO." (1 Coríntios 11, 1)" Por isso: "(...) NÃO TENHAIS PREGUIÇA DE VISITAR UM DOENTE PORQUE É ASSIM QUE TE FIRMARÁS NA CARIDADE. (Eclesiástico 7, 39)” A finalidade de crer é nos levar ao máximo possível, ainda nesta vida, à consciência do Amor a Deus e ao próximo: “(…) AQUELE QUE NÃO AMA, NÃO CONHECE A DEUS, PORQUE DEUS É AMOR.” (1 S. João 4, 8) Denunciar e corrigir as injustiça também faz parte da fé e da vivência cristã. Ninguém pode realizar e construir amor só com palavras. “Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos, porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão, e não me visitastes. E estes lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te socorremos? E ele responderá: Em verdade vos declaro: TODAS AS VEZES QUE DEIXASTES DE FAZER ISTO A UM DESSES POBRES, FOI A MIM QUE O DEIXASTES DE FAZER.” (S. Mateus 25, 41-45)