Não pode haver paz perfeita que venha da violência, da brutalidade ou das armas, senão, apenas da reconciliação. Não existe paz ou felicidade no emprego da violência mesmo usada em nossa legítima defesa, e por isso, há de sempre ser evitado todo conflito, porque os violentos são os corruptores da justiça, e sem justiça não há paz. Por isso, violência e paz se opõem. Uma paz imposta pela força bruta faz apenas a contenção das reações, sejam estas justas ou injustas, por meio do medo. Mas o medo não pode ser contido para sempre, e fatalmente explodirá numa reação mais forte e violenta que a força na qual estava sendo contido. A brutalidade gera brutalidade maior, ainda que tardia. Só há paz quando a justiça, a verdade e o amor triunfam. E, com essa proposta pacifista, Jesus Cristo nos convida a ser verdadeiramente filhos de Deus. Por isso, "BEM AVENTURADOS OS PACIFICADORES, PORQUE SERÁO CHAMADOS FILHOS DE DEUS." (São Mateus 5,9)