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R: Para ensinar que Deus nos remunera com Amor, o qual nos é bastante e suficiente, pois o Amor verdadeiro personificado no Filho de Deus, é desinteressado, e não visa outra coisa, senão o próprio ato de amar: “BEM AVENTURADOS OS QUE TEM UM CORAÇÃO DE POBRE, PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS! (S. Mateus 5, 3) A humildade de Cristo ensina que esforço e afeto não devem ser empregados na conquista dos bens exteriores, mas do Bem interior, que uma vez adquirido, jamais se perderá, como o dom fraterno; as ações em favor do próximo e as virtudes pessoais que nos unem a Deus pelo modelo de Cristo: "VOIS CONHECEIS A BONDADE DO NOSSO SENHOR JESUS, QUE SENDO RICO, SE FEZ POBRE POR VÓS, A FIM DE ENRIQUECER POR SUA POBREZA." (2 Coríntios 8, 9) Riqueza patrimonial pode vir de Deus, e o meio honesto pelo qual é obtida nos revela sua origem. Mas a finalidade desta, enquanto presente Divino, é fazer o abastado aprender e crescer na fraternidade, encontrando mais alegria em partilhar que receber.1 A partilha também leva o pobre a ver a bondade Divina naquele que partilhou, vendo a figura de Jesus no que foi capaz de abrir mão de bens materiais para servir aos humildades. No amor fraterno, aquele que é maior, (social e economicamente falando), se torna grande espiritualmente quando por amor se torna útil aqueles, cujo direito à dignidade social e financeira restou negado. Jesus era rico e se fez pobre porque se doou2. Assim deve ser o rico em sua partilha, modelo de Cristo entre os indivíduos. 

1 “Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros. (Lc 21, 3)
2 
CATECISMOP.53.2. §2547 O Senhor se queixa dos ricos porque encontram na profusão dos bens o seu consolo (Lc 6,24). "O orgulhoso procura o poder terreno, ao passo que o pobre em espírito busca o Reino dos Céus." O abandono nas mãos da Providência do Pai do Céu liberta da preocupação do amanhã. A confiança em Deus predispõe para a bem-aventurança dos pobres. Eles verão a Deus..



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